O primeiro passo seria a capacitação para a leitura, competência indiscutivelmente necessária para a nossa permanência e atuação no mundo. Se consideramos a existência de um consenso universal sobre a importância da aquisição da capacidade de leitura, este primeiro passo deve ir além do caráter de finalidade como hoje normalmente se observa. A partir de uma visão mais abrangente e com a necessária mudança de paradigma, a leitura deixa de ser vista como fim, e passa a ser vista como meio facilitador do acesso à informação e ao desenvolvimento global do indivíduo.
A elaboração de programas de ensino-aprendizagem de competências informacionais nos faz dar um passo adiante, facilmente engajando os estudantes por meio da curiosidade. A curiosidade gera uma necessidade de informação que, para ser solucionada, requer determinadas competências. Este é um momento de aprendizagem que pode ser aproveitado para dar início à autonomia informacional do estudante.
Assim, sem maiores investimentos de tempo ou dinheiro e a partir das experiências vividas com os estudantes, estamos caminhando no sentido de estabelecer um currículo integrado de competências informacionais em parceria com os outros educadores, que vai impactar positivamente administradores, coordenadores e pais de alunos da instituição de ensino.
Autoria de Rosana Telles e colaboração de Cecília Zanforlin